Irmã M. Antonija Fabjan

Nasceu dia 23. 01. 1907, em Malo Lipje, Eslovênia; foi batizada no dia seguinte, 24. 01.

Era uma menina particular, muito pacífica e piedosa, inteligente e dotada.

Foi acolhida na Congregação FDC dia 09. 04. 1929, em Sarajevo e lhe foi confiado o trabalho na horta. Desde candidata mostrou-se devota, assídua e conscienciosa e já no dia 23. 09, do mesmo ano foi admitida ao postulantado. Sobre a postulante, no relatório antes do noviciado, foi notado que: possui um caráter laborioso e tranquilo, na conduta é simples, sempre gentil e agradável, ama a oração e é muito obediente e conscienciosa. Foi  admitida ao noviciado dia 19. 03. 1930, em Sarajevo e mostrou-se diligente, pronta para o trabalho, conscienciosa e persistente, entusiasmada pela vida religiosa, devota e assídua nas obrigações da vida religiosa. Pronunciou os primeiros votos dia 19. 03. 1932; os votos perpétuos dia 28. 08. 1937, em Sarajevo.

Tomava a sério a própria vocação; era uma religiosa reservada, calma, piedosa e diligente e este seu exemplo atraía as outras Irmãs que queriam aprender a viver como ela. Falava pouco, dizendo somente o que era mais necessário e útil para o próximo. Quando falava fazia-o, normalmente, para dizer alguma coisa sobre a vida espiritual. Tinha domínio de si mesma e assumia de sério, a própria formação espiritual. Distinguia-se, sobretudo, na obediência; foi muito humilde, contentava-se com as coisas simples. Amava Deus sobre todas as coisas e a Ele oferecia, com amor, tudo o que fazia durante a jornada. Entrava na capela, com frequência, e recolhida rezava silenciosamente. O amor a Deus fazia brotar nela um particular amor ao próximo. Nunca foi preciso pedir-lhe um favor porque ela mesma percebia as necessidades das Irmãs e sempre estava pronta a ajudá-las. A regra da sua vida foi esta: “Se alguém te fizer o mal, faze-lhe o bem.”

A propósito, de Irmã Antonija não se sabe que falasse expressamente do martírio, porém era notável o seu grande entusiasmo pela vida religiosa. A sua preparação, ao martírio e ao dom total de si mesma, deduz-se do seu empenho quotidiano de amar a Deus sobre todas as coisas, sobretudo nas fadigas do trabalho no campo e na horta, e de amar as Irmãs e todas as pessoas, fazendo-lhes o bem.

Irmã Antonija sofreu o martírio quatro anos depois dos votos perpétuos, dia 15. 12. 1941, em Goražde, Bósnia, com 34 anos de idade.

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